domingo, 5 de dezembro de 2010

Que seja eterno enquanto dure.

Por quê?
Por que que todo amor não dura eternamente
E quando tudo acaba a gente sente?
Senti o mundo desabando em mim.
Pensei, cheguei até falar que era pra sempre
Mas me calei e quem cala consente
Eu tive que aceitar o nosso fim
Como é que vou jurar,
Dizer que não te amo e me enganar?
Sei que o meu coração
Só quer te amar.
Não sei porque o nosso amor não pode ser diferente
Pois sei que a gente sonha
O nosso amor pode durar para sempre
Então por que não volta pra que eu possa me entregar
Te sentir em minha vida eternamente?




#

BELO

Desse Jeito é Ruim Pra Mim


Eu aqui olhando o telefone
Escrevendo o seu nome
Esperando uma resposta que eu já sei
E se eu sei por que eu fico feito bobo?
Sempre caio no teu jogo
Olha só a armadilha que eu entrei!
Você mudou sua atitude
E esqueceu de me avisar
Agora sei por quê
Há outro em meu lugar
Eu tento te entregar meu coração
Você não quer saber nem diz que não
Parece que amar quem não te quer
Te faz sentir melhor ou mais mulher
Pra que continuar agindo assim?
Não vê que desse jeito é ruim pra mim
Um dia você pára pra entender
Que tudo isso volta pra você

domingo, 22 de agosto de 2010

É Bom Demais!

Ouvindo SPC!

"Um amor assim desse jeito
Chega e satisfaz
Enche de prazer
Faz enlouquecer
Uh! Uh!
É Bom Demais!
Um amor assim desse jeito
Chega e satisfaz
Enche de prazer
Faz enlouquecer
Uh! Uh!
É Bom Demais!"

segunda-feira, 21 de junho de 2010

TERNURA

Vinicius de Moraes

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar
[ extático da aurora.


Texto extraído da antologia "Vinicius de Moraes - Poesia completa e prosa", Editora Nova Aguilar - Rio de Janeiro, 1998, pág. 259.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CLACK BOOM

"Se você consegue se manter calmo
Quando todos perderam a cabeça,
Provavelmente não entendeu
A gravidade da situação".

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CARNAVAL 2010

Por causa do Vale Night, as Máscaras caíram.
Esse ano foi tudo Na base do Beijo.
E com direito a mtooooooooo Rebolation (chão chão kkkk).

Mas de loooooooooooooonge
Parará foi minha preferida rs!

Boooooooora Tomaaaate =)

Adoreeei o feriadao!

;)

A MÁSCARA DE CERA

Eram 22h. Estacionamento. Chovia.
- Eu te deixo em casa..
- Acho melhor não...
- Ora, vamos... entra.
As buzinas rompiam o perturbador silencio que havia sido estabelecido desde que Lívia entrou no carro. O engarrafamento era desanimador.
- E aí o que achou da "aula"?
- Boa...como sempre.
- Não precisa me agradar.
- Eu não faria isso.
- Por quê?
- Talvez porque você não precise.
- E ... do que eu preciso?
- Nesse exato momento... dirigir.
Na sua frente, já havia se formado um imenso vazio. Distraído com a conversa, Ricardo não se dera conta de que o trânsito já estava livre.
- Posso ligar o som?
- Não... as caixas de som continuam sem funcionar.
- Ok...
Lívia parecia impaciente.
- Como estão suas notas?
- Boas...
O pneu estourou.
- Droga! – esbravejou Ricardo.
Na rua só havia uns poucos postes. Ninguém para auxiliar. Ricardo preparou o estepe.
- Estou terminando...
Lívia desceu do carro e foi ao seu encontro. Lágrimas se misturavam às gotas de chuva. Ela o fitou friamente.
- O que te faz pensar que eu aceitaria isso? Eu não queria, eu nunca quis...
Um punhal. Sangue. Ricardo estava morto. Lívia, órfã.