terça-feira, 3 de março de 2009

As amarras da vida...

Às vezes são auto-impostas.

Sabe quando chega a hora de ser mais forte do que antes...
de ser mais você sem deixar de ser o outro.
Sabe quando é necessário encontrar entre as nuvens um caminho real...
de deixar de ver o passo do após como mero talvez.
Sabe quando o dia de ontem já não nos diz tantas coisas...
e os medos deixam de ser tão suntuosos.
Sabe quando as decisões antes esquecidas na gaveta do quarto...
tornam-se a nota mais promissora do jornal.
Sabe quando a fuga já não é a melhor escolha...
e é preciso de um novo jeito para se dizer o velho "não".
Sabe quando você esbarra nas correntes que te prendem...
e descobre, sem querer, que já não é tão preso assim.
Sabe quando você começa a enxergar o visível...
e é forçado a separar do coração a visão.
Não é raro perceber que você é bem mais do que sempre imaginou.
Subjugou-se a sua própria incompreensão...
imaginando o que na verdade não seria.
Descobriu-se outro,
sem perceber que de fato... os fatos nem foram aqui mudados.

[Rodolfo Lima]

domingo, 1 de março de 2009

Propaganda da NATURA

A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O inicio é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho é o oposto.
A rotina do perfume é a lembrança.
O pé é a rotina da dança.
A rotina da garganta é o rock.
A rotina da mão é o toque.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.
A rotina do caminho é a direção.
A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem sua beleza.

Apois!

Que sacoooooooo! MSN nao ta pegandoo... estou mto out =//

Ao.som.de.Capitaaaaal!

Os velhos olhos vermelhos voltaram
Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés

Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr, se nunca me vejo de frente
Parei de pensar e comecei a sentir

Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder

Por que se preocupar por tão pouco?
Por que chorar, se amanhã tudo muda de novo?

ai ai....... c'est la vie!